quinta-feira, 25 de abril de 2013

Piscinas de Vidro


A ideia de piscinas em fibra de vidro veio da fabricação de barcos com este material e já são fabricadas desde os anos 50.
As piscinas de fibra de vidro possuem superficies suaves, regulares e lisas, minimizando acidentes com cortes ou arranhões
A piscina de fibra é a opção com menor prazo para instalação e menor custo de construção, se comparada às outras piscinas. Instaladas em até quinze dias, sua obra é relativamente simples e rápida, bastando escolher o modelo mais adequado para seu terreno e família. Outro detalhe é que os serviços de escavação e instalação da piscina já estão incluídos nos custos apresentados pelo revendedor.
Instalação das piscinas
Elas são feitas de plástico reforçado com fibras de vidro e moldadas. Para a instalação, uma equipe de construção cava um buraco do tamanho apropriado ao molde da piscina, coloca as bombas necessárias, enche com um pouco de areia e desce a estrutura pré-construída para dentro do buraco. Em seguida, eles nivelam a piscina, engancham todas as bombas e fecham a área ao seu redor.
Vantagens das piscinas em fibra de vidro
1- A sua superficie é suave, regular e lisa, não causa cortes ou arranhões aos banhistas;
2 – Sua instalação é rápida e a que permite que se causem menos estragos no local onde vai ser instalada. Uma piscina de porte médico fica pronta em mais ou menos 15 dias;
3 – Seu custo de manutenção é menor quando comparado com outros tipos de piscinas;
4 – O material não necessita ser pintado, reduzindo assim os os custos de manutenção;
5 – A fibra de vidro é uma material extremamente resistente;
6 – A superfície evita a aderência de algas, sendo facilmente removidas com escova;
7 – O tempo médio da manutenção semanal é de 30 minutos;
8 – A possibilidade de ocorrer vazamento é quase nula;
9 – Alta resistência mecânica;
10 – A superfície não altera o equilíbrio químico da água. Portanto poucos produtos são utilizados.

Para a instalação das piscinas de fibra, é importante que profissionais verifiquem as partes elétricas e hidráulicas, em que local ficará o filtro de ar e como será a bomba para encher a piscina. Além disso, é necessário um estudo de solo para ver qual o local mais apropriado para a construção.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Água Salinizada

A tendência é para surgirem cada vez mais piscinas de água salgada como alternativa às tradicionais piscinas de cloro. Ambas têm vantagens e desvantagens, por isso, descubra se uma piscina de água salgada é a ideal para si.

Vantagens

  • Menos químicos: uma das grandes vantagens das piscinas de água salgada é a redução no uso regular de químicos tóxicos, o que para além de excluir o cheiro do cloro, faz da piscina de água salgada uma alternativa muito amiga do ambiente.
  • Menos manutenção: uma piscina de água salgada requer muito menos manutenção do que uma piscina de cloro uma vez que estas têm um funcionamento de auto limpeza que não requer uma atenção constante. O gerador de cloro encarrega-se de converter o sal numa espécie de cloro que assegura a higiene da piscina, evitando ainda a formação dealgas.
  • Custo: embora o investimento inicial de uma piscina de água salgada possa ser mais elevado quando comparado com uma piscina tradicional, esse é um investimento que trará retorno a médio-longo prazo, devido aos seus custos baixos de manutenção. Estima-se que custa, em média, menos 50% manter uma piscina de água salgada em relação a uma piscina de cloro.
  • Bem-estar: nadar numa piscina de água salgada é uma experiência muito agradável, uma vez que o sal é mais suave na pele do que o cloro. Para além disso, uma piscina de água salgada não provoca sintomas como olhos vermelhos, pele irritada/com comichão e cabelo danificado/descolorado, típicos das piscinas com cloro.
  • Saúde: é sabido que as piscinas de cloro criam organoclorados que, espelhando as hormonas humanas, podem contribuir para a infertilidade, para perturbações no sistema imunitário e a formação de alguns tipos de tumores, para além de serem prejudiciais para quem sofre de asma ou enfisema. Com uma piscina de água salgada, não existe a formação de organoclorados.

Desvantagens

  • Funcionamento: uma das desvantagens das piscinas de água salgada está relacionada com o seu modo de funcionamento, ou seja, para que o seu sistema opere sempre a 100%, a bomba tem de estar constantemente a trabalhar, o que vai, naturalmente, aumentar os custos energéticos.
  • Incrustações: um sistema de piscina à base de sal vai atrair muito mais cálcio às suas placas de titânio antes de este ser reintroduzido na água – o excesso de cálcio irá contribuir para a formação de depósitos do mesmo na superfície da piscina. Este problema é bastante comum nas piscinas de água salgada e requer uma maior limpeza, até para evitar a corrosão da piscina.  
  • Corrosão: um dos maiores problemas, e consequente desvantagem das piscinas de água salgada, é a corrosão. O sal é uma substância por si só bastante corrosiva, podendo facilmente deteriorar as áreas em metal da piscina e a sua superfície, assim como o mobiliário de exterior. Para além disso, se a piscina for aquecida, o sal pode gerar cloro em excesso e dissolver o aquecedor em poucos dias.
  • Custo: embora sejam mais económicas em termos de manutenção, as piscinas de água salgada são mais caras do que as piscinas de cloro, requerendo um investimento inicial mais avultado. Para além disso, o equipamento e as peças de substituição para uma piscina de água salgada também são tradicionalmente mais caras.




sexta-feira, 5 de abril de 2013

Limpeza e Retro-lavagem do Filtro


Para que o filtro desempenhe corretamente a sua função, é necessário efetuar uma manutenção periódica, que na maioria dos casos se resume à respectiva lavagem. A frequência desse procedimento varia com o uso que dá à piscina, mas o melhor indicador será o seu aspecto: quando verificar que a água não tem um aspecto tão limpo como antes, é sinal que necessita limpar o filtro.
No que diz respeito aos filtros de cartucho, a limpeza é extremamente simples: basta retirá-lo e utilizar jatos de água para remover a sujidade que entretanto se foi acumulando. Adicionalmente poderá aplicar-lhe um tratamento, colocando-o num recipiente cheio de água misturada com fosfato trissódico e ácido muriático (na proporção de 250ml por cada 20 litros de água em cada substância), deixando-o repousar durante cerca de uma hora, e passando-o por água novamente antes de o voltar a colocar.
Os filtros de terra diatomácea e de areia permitem, geralmente, a retro-lavagem. Como o próprio nome indica, consiste em inverter o circuito de água que, ao passar pelo filtro, leva consigo a sujidade que entretanto se acumulou, sendo posteriormente expelido para um esgoto. Alguns filtros poderão já incluir uma válvula que permite inverter o fluxo da água (este fator também poderá ser determinante na sua escolha), mas pode adquirir uma em separado.
Realizar a retro-lavagem é um processo simples: comece por desligar a bomba, deixando a circulação de água parar; gire a válvula, e reinicie a bomba. Deixe a água correr durante algum tempo, até que se aperceba que está a sair mais limpa.
Se o sistema não estiver diretamente ligado ao esgoto (precisando por isso de uma mangueira para direcionar a água), há uma utilidade que lhe pode dar: o que para nós será sujidade funciona como um ótimo fertilizante natural (desde que o nível de cloro não exceda as 3ppm, caso contrário será nociva), pelo que a pode mesmo utilizar para regar o seu quintal ou relvado.
Por fim, não se esqueça de repor na piscina a água entretanto perdida.
Bons mergulhos!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Qual filtro escolher?


É uma verdade que todos eles têm níveis de filtragem diferentes, mas deverá também considerar a eficiência. As diferenças de qualidade não são assim tão importantes como outros factores, como por exemplo o seu orçamento, a sua disponibilidade para fazer uma manutenção regular, ou mesmo a própria oferta existente na sua área.
Deverá ter em conta a capacidade da piscina e a potência da sua bomba, para que saiba qual a velocidade do fluxo de água. Terá então que conciliar esses elementos com o tamanho do filtro para que possa criar um ciclo com uma duração dentro do razoável. A única sugestão que lhe podemos fazer é que não se limite aos valores tangenciais: se chegou à conclusão que necessita um filtro com capacidade de 10m3/h, será boa ideia optar pelo modelo superior. Aumentar essa capacidade irá diminuir a frequência da sua limpeza, mas tenha em atenção que se for grande demais, a bomba não terá potência para o encher, estando, na prática, a desperdiçar a sua capacidade (e portanto, dinheiro).
Ainda assim, como referimos, é possível hierarquizar a eficácia de cada um destes filtros. Em igualdade de circunstâncias, os filtros de terra diatomácea são, sem dúvida, os mais eficazes, com uma capacidade de filtragem que ronda os 7 micrómetros (ou mícrones). Seguem-se os filtros de cartucho, com cerca de 20, e por fim os de areia, com 60. Um micrómetro é a milionésima parte de um milímetro: para ter uma referência, o olho humano apenas é capaz de identificar objectos até 35 micrómetros – um grão de sal mede 100.
Resumindo: se de facto quer um produto da melhor qualidade possível, a solução é a terra diatomácea. Mas, convém repetir, esse não deverá ser o único critério. (fonte: abc piscinas)